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terça-feira, 3 de agosto de 2010

“Um cartão de crédito do Senhor”


Trecho de um discurso do Presidente Gordon B. Hinckley:

“Tenho aqui dois cartões de crédito. A maioria de vocês está familiarizada com cartões como estes.
O primeiro deles é um cartão de crédito bancário. Com ele posso comprar mercadorias a crédito e pagar depois. Ele é valioso e deve ser preservado. Se for roubado e usado desonestamente, pode causar-me grandes prejuízos e bastante vergonha. Quando o aceitei, fiz um contrato com o banco e comprometi-me com obrigações e acordos. Quando aceitei o cartão, concordei em sujeitar-me às condições de sua emissão.

Ele é válido por apenas um ano e tem de ser renovado todos os anos se eu quiser desfrutar dos benefícios que ele proporciona. O cartão não é meu de fato. O banco é o dono. Se eu falhar em cumprir com minha parte do contrato, o banco pode cancelar o crédito e tomar o cartão.
O outro cartão de crédito que tenho é o que chamamos de recomendação para o templo. Ela representa um cartão de crédito do Senhor que coloca várias de Suas maiores bênçãos a meu dispor. O cartão de crédito bancário diz respeito às coisas do mundo, a recomendação diz respeito às coisas de Deus.

Para conseguir uma recomendação para o templo, o candidato também deve demonstrar que está qualificado, e ser qualificado depende de dignidade pessoal.
O fato de ter sido concedida não torna a recomendação vitalícia, ela deve ser renovada todos os anos. Além disso, está sujeita a ser cancelada, caso o portador faça qualquer coisa que o torne indigno de gozar dos privilégios que elaproporciona.

A qualificação para receber uma recomendação para o templo não se baseia em condições financeiras. Não tem nada a ver com isso. Ela baseia-se no comportamento confiável, na bondade que uma pessoa demonstra na vida. Não diz respeito à questões monetárias, mas às coisas da eternidade.

O Cartão de crédito bancário abre as portas do crédito financeiro. A recomendação para o templo abre as portas da Casa do Senhor. Ela diz respeito a entrar em recintos sagrados e realizar obras sagradas e divinas. (...)

(...) A recomendação que eu tenho e que tantos de vocês têm é algo precioso e maravilhoso. Ela torna possível a uma pessoa receber um privilégio notável e exclusivo: o privilégio de entrar na Casa em cuja parede está escrito ‘Santidade ao

Senhor — A Casa do Senhor’. Vivam dignos de servir nessa casa. Santifiquem-na. Façam sua parte para que nenhuma influência ou pessoa impura ou profanadora entre na casa do Senhor. Desfrutem de sua beleza. Desfrutem da maravilha do que é dito ali, da beleza e da bênção das ordenanças que são ministradas nesse lugar.

A quem ainda não foi ao templo, sugiro que aproveitem a oportunidade de serem batizados em favor dos mortos; e depois deixem que essa experiência sagrada transforme-se em uma âncora em sua vida, para que, em todas as ocasiões e em todas as situações, se portem de modo a assegurar esse cartão de crédito especial e restrito do Senhor. [Conference Report (Relatório da Conferência Geral), abril de 1990, p. 65, 69; ou Ensign, maio de 1990, p. 49–52]

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