segunda-feira, 29 de junho de 2009
A IGREJA FOI HOMENAGEADA PELA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO BRASILEIRO DO PARANÁ
sábado, 27 de junho de 2009
FOI INAUGURADA A PRIMEIRA CAPELA SUD NA CROÁCIA
No decurso do seu tour por cinco paises que formaram a ex-Jugoslávia , o Élder D. Todd Christofferson do Quórum dos Doze Apóstolos, dedicou a primeira capela SUD, construída de raiz, em Zagreb, na Croácia.
A capela foi dedicada no decurso de uma Conferencia de Distrito, com duração de dois dias e realizada em Zagreb, tendo na altura o Élder Christofferson lido uma mensagem do Presidente Monson que tinha dedicado aquela terra em 1985. O Presidente Monson recontou a sua experiência passada de à 24 anos e expressou o seu amor por tudo o que foi feito na Croácia, tendo felicitado os membros da Igreja pela sua nova capela.
O novo edifício foi erigido numa moderna artéria daquela cidade europeia, num jovem pais que conta com 4,5 milhões de pessoas e onde a Igreja está a dar os primeiros passos.
Conferência dos Direitos da Criança
A conferência contará com a presença de representantes de entidades envolvidas com questões relacionadas às crianças e adolescentes e discutirá eixos orientadores como a promoção e a universalização dos direitos em um contexto de desigualdades, proteção e defesa no enfrentamento das violações de direitos humanos de crianças e adolescentes, fortalecimento do sistema de garantia de direitos, participação de crianças e adolescentes nos espaços de construção da cidadania e gestão da política.
Fonte: Repórte Diário
A IGREJA CONTINUA A CRESCER EM TODO O MUNDO
A Igreja deu permissão para que em Dezembro passado fossem enviados os primeiros missionários mórmons para estas ilhas. A Providenciales é uma das mais bonitas ilhas das Caraíbas. O país é composto por seis ilhas e fica localizado a norte do Haiti.
A Providenciales é a maior ilha e conta com cerca de 25 000 habitantes, tendo muitos hotéis ao longo da sua costa e ali desenvolve-se uma grande actividade de construção civil e hotelaria pelo que muitas pessoas têm vindo a emigrar para esta bonita região.
O PROFESSOR WARNER WOODWORTH FALOU EM FORTALEZA SOBRE A IMPORTANCIA DO MICROCRÉDITO
Hoje no dia 25/06/09 Tivemos a Visita do professor Warner Woodworth, da Marriot School of Management, Brigham Young University (BYU), que é Ph.D. em comportamento organizacional pela Universidade de Michigan. Ele vem conhecer o trabalho do Iprede e do Banco Palmas e manter contatos com o Banco do Nordeste e Unicef.
Na Reunião com Associação dos Jovens Empresários de Fortaleza o Irmão Warner falou a jovens da cidade sobre a importancia do micro-crédito. Estiveram presentes na reunião o Presidente Henrique Simplicio da Estaca Fortaleza Brasil e os irmãos Fernando Sousa, Linhares e Anderson Carvalho.
Warner Woodworth é defensor da tese de concessão de microcrédito para a população mais carente como saída para reduzir a pobreza mundial. Ele defende que pequenos empreendimentos poderão mudar a história de bilhões de pessoas no mundo que são pobres ou miseráveis. Ele foi o grande apoiador de Mohamed Yanus, criador do banco popular da Índia e vencedor do Nobel da Paz.
Fonte: Lugar Mormon
terça-feira, 23 de junho de 2009
Ampliar os serviços
sábado, 20 de junho de 2009
ALGUÉM, NINGUÉM, TODO MUNDO e QUALQUER UM
ALGUÉM, NINGUÉM, TODO MUNDO e
QUALQUER UM.
Havia um grande trabalho a ser feito e TODO MUNDO acreditava que ALGUÉM iria executá-lo.
QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM o fez. ALGUÉM ficou aborrecido, porque entendia que sua execução era responsabilidade de TODO MUNDO.
Por sua vez TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia ter executado, mas NINGUÉM o fez
MORAL DA HISTÓRIA...
“TODO O MUNDO sempre culpa ALGUÉM quando NINGUÉM faz, o que QUALQUER UM poderia ter feito”.
2Néfi 26:31
SE O AMANHÃ NÃO VIER...
Eu aconchegaria você mais apertado, E rogaria ao senhor que protegesse você.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta,
Eu abraçaria, beijaria você, e chamaria de volta,
Para abraçar e beijar uma vez mais.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz em oração,
Eu filmaria cada gesto, cada palavra sua,
Para que eu pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.
e eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer:
EU TE AMO ao invés de assumir que você já sabe disso.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, ao invés de pensar:
'Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar passar esse dia.' É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão,
E nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta.
É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro:
'EU TE AMO', E certamente haverá uma nova chance de dizermos um para o outro: 'Posso te ajudar em alguma coisa?' Mas no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos, Eu gostaria de dizer O QUANTO EU AMO VOCÊ,
E espero que nunca nos esqueçamos disso.
O dia de amanhã não está prometido para ninguém, jovem ou velho, e hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado, a mão da pessoa que você ama. Se você está esperando pelo amanhã, porque não fazer hoje?
Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua vida, de não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo. Porque você estava 'muito ocupado' para dar para aquela pessoa, aquilo que acabou sendo o último desejo que ela queria. Então, abrace seu amado, a sua amada, seu filho, sua filha HOJE. Bem apertado.
Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer junto de você. Gaste um tempo para dizer:
'Me desculpe' 'Por favor' 'Me perdoe' 'Obrigado' ou ainda: 'Não foi nada' 'Está tudo bem'. Porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje. Pois o passado não volta, e o futuro talvez não chegue.
Papai, mamãe, marido, esposa para agora por alguns minutos e reflita sobre esta mensagem e pratique-a!
"Mensagem deixada pelo marido de uma aeromoça vítima do acidente da TAM"
sexta-feira, 19 de junho de 2009
A Igreja e O Povo.
Professora Adisia Sá recebendo comitiva da Igreja em sua casa. Foto Tércio Alcoforado.
Wandembergue Gonçalves, Presidente da Estaca Fortaleza Oeste, recebeu honroso convite para representar a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em encontro que reuniu líderes de diversas denominações religiosas na sede do Jornal O Povo.
O convite se deu para discutir uma idéia do Jornal que publicará esclarecimentos sobre essas denominações. O projeto, criado pela professora e jornalista Adísia Sá, visa divulgar por meio de livretos encartados no jornal, as particularidades de religiões existentes no estado do Ceará.
Além dos Santos, também foram convidados líderes das mais conceituadas entidades cristãs.
Presidente Wandembergue relatou, “Este convite mostra o crescimento e reconhecimento da Igreja em nossa região e está sendo muito importante para mostrarmos ao povo cearense quem somos e a quem adoramos. Em dado momento tive que afirmar nossa fé no Salvador Jesus Cristo me posicionando como cristão, pois eles não sabiam.“
Adísia Sá revelou que, embora tenha uma forte tendência ao judaísmo, tem interesse e curiosidades por todas as crenças. Ela recebeu em sua casa uma pequena comitiva formada por Wandembergue Gonçalves, presidente de estaca encarregado por Assuntos Públicos, Fernando Assis, Diretor de Assuntos Públicos para o Brasil e Tércio Alcoforado, diretor de Assuntos Públicos para Fortaleza.
Fernando ficou encantado com a simpatia e receptividade da jornalista, que até brincou com a diferença na altura, subindo em um banco para não ficar baixinha na foto. Dias depois o Conselho de Assuntos Públicos Fortaleza presenteou a professora Adísia com uma estatueta da família no dia 07 de novembro, data de seu aniversário.
Fique atento! O Jornal O Povo publicará em breve três livretos em dias consecutivos sobre a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Logo divulgaremos as datas.
Portal vindevede.com.br
O jeito sud de ver a vida.
Mãos Que Ajudam, qual o projeto desse ano?
No ano passado, a presidência da Área Brasil (Charles Didier, Ulisses Soares e Stanley G. Ellis) recomendou que o Projeto Mãos Que Ajudam nacional fosse realizado no dia 12 de outubro de 2009, com todas as estacas do país recebendo o desafio de transformar esta data em um grande dia de “Ação Voluntária Nacional”. O projeto teria foco em maternidades públicas e consistiria em presentear mães e crianças carentes com kits para bebês.
Mas após uma revisão cuidadosa nos planos, a Área informou que não seria possível canalizar uma verba específica para o projeto, pois a Igreja tem procurado enxugar custos em todas as áreas do mundo.
Foi solicitado que as estacas que iniciaram os trabalhos com os kits, permanecessem com o mesmo plano para o dia 12 outubro. E, “abrindo o leque”, aproveitaram a ocasião para oferecer outras idéias de baixo custo, tais como: Mãos Que Ajudam a Limpar Praças, Parques ou Praias, Mãos Que Ajudam a Combater a Dengue, Mãos Que Ajudam a Reformar Escolas Públicas.
“Esperamos que esse projeto seja uma celebração dos 10 anos do Programa Mãos Que Ajudam – um dia em que mais de 100 mil membros e amigos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias possam, com ações diversas em todo o Brasil, servir juntos e em prol de melhorias para o bem estar de nosso país,” afirmou a Área, através de carta enviada aos Setentas de Área, Presidentes de Estaca, Missão e Distrito.
Para conseguir um resultado significativo é importantíssimo que unamos nossas mãos e transformemos o dia 12 de outubro em um dia memorável para todos os envolvidos.
É isso aí! A sua região deve escolher um tema, arregaçar as mangas e colocar a mão na massa.
Obs: Foto do projeto mãos que ajudam realizado em Ilhéus em 06 de Set. de 2008.
Elias Rodrigues
Redação vindevede.com.br
O jeito sud de ver a vida.
Moroni vai para a Missão
Moroni sempre soube que iria para a missão. Mas esta certeza não era compartilhada por membros do partido Democratas e até mesmo por alguns irmãos da Igreja. Desde que recebeu seu chamado, o ex-deputado federal vem tomando as providências necessárias para sua partida. Entre estas providências estava o embate burocrático de seu pedido de aposentadoria. Este já havia sido negado pela justiça por duas vezes, motivo pelo qual alguns ainda tinham dúvidas quanto à sua ida para Portugal.
Moroni também está abrindo mão da oportunidade de eleger-se novamente como deputado federal em 2010, uma vez que o candidato teria chances concretas de assumir uma das vagas daquela casa. Em 2006 quando concorreu a vaga para senador, por exemplo, Moroni arrastou nada mais nada menos que 1,68 milhão de votos.
O impasse mais importante para a partida de Moroni foi resolvido no último dia 10, quando foi aprovado seu pedido de aposentadoria pela Polícia Federal, após um ano de embate burocrático.
No domingo, 14 de junho de 2009, Moroni Bing Torgan anunciou oficialmente, em entrevista ao programa Primeiro Plano da TV Jangadeiro (afiliada SBT), que vai deixar a carreira de mais de 10 anos na política para atender ao chamado de Presidente da Missão Portugal Lisboa. Questionado por sua decisão, afirmou,
“Não é só com a política, mas com a fé que a gente consegue melhorar a vida das pessoas.” Moroni afirmou não ter planos para depois da missão. “Deus é quem sabe,” concluiu.
A notícia da partida de Moroni causou polêmica no meio político, que não esperava uma iniciativa como essa de alguém no ápice de sua carreira. No entanto os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias compreendem e apóiam significativamente a atitude de Moroni, como exemplo para todos de que a glória celestial é a única conquista verdadeiramente importante para um homem na terra.
Daniel Rodrigues
Redação vindevede.com.br
O jeito sud de ver a vida
7 FATORES QUE AUXILIAM O SUCESSO
1- COLOCAR AS COISAS DE DEUS EM PRIMEIRO LUGAR
- Frequentar a Igreja todos os domingos;
- Pagar o dízimo;
- Frequentar o templo sempre que houver caravana.
(Deixamos de obter conhecimento, quando desperdiçamos nosso tempo na frente do computador e TV)
- Muitos administradores / advogados sem emprego;
- Procurar faculdade / universidade de renome;
- Trabalhar no que estudar / estágio.
(O mundo fala inglês)
4- SABER USAR O MICROCOMPUTADOR
(Ferramenta indispensável)
5- TRABALHAR COM VONTADE
(Nosso chefe nos contratou para darmos resultados)
- Seja o melhor no que fizer;
- O desanimo é a arma do inimigo.
- Lista de conhecidos
- Cartões de Visita / Apresentação
7- PREOCUPAR-SE COM A APARÊNCIA
- Cabelo / Barba
- Altura x Peso
Obs: Élder Homero Amato, Setenta de Área, esteve á alguma semana em itabuna, em um serão domingueiro. Muitas pessoas faltaram neste maravilhoso treinamento exclusive bispos e Presidentes de Ramo.
UM MÓRMON FOI RAPTADO NO MÉXICO
O Departamento de Estado, o FBI e as Autoridades Mexicanas encontram-se a trabalhando conjuntamente nas investigações.
Vários homens mascarados emboscaram o automóvel onde seguia Romney e dispararam com armas automáticas e metrelhadoras.
A informação foi dada por um sobrinho de Romney, Rocky McDonald, que é um vaqueiro profissional de rodeos, dizendo que “estamos esperando a chamada de resgate dos sequestradores”
A área de Chihuahua onde se realizou o rapto, está repleta área violenta e de sequestradores ligados aos carteis da droga.
Ladrão preso em flagrante quando tentava sair de uma capela
Nos últimos 24 meses ele foi o responsável pela grande maioria dos arrombamentos ocorridos nas unidades de Fortaleza. Felizmente, a polícia o flagrou ao tentar sair de uma unidade com dois aparelhos de ar-condicionado e um bebedouro na madrugada desta quarta-feira.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Mães Que Sabem, Geram Filhos
Presidente Geral da Sociedade de Socorro
As mães que sabem, querem gerar filhos. Embora em muitas culturas do mundo os filhos estejam começando a tornar-se “menos valorizados”, na cultura do evangelho ainda acreditamos em ter filhos. Os profetas, videntes e reveladores que apoiamos nesta conferência declararam que “o mandamento dado por Deus a Seus filhos, de multiplicarem-se e encherem a Terra, continua em vigor”. O Presidente Ezra Taft Benson ensinou que os jovens casais não devem adiar o momento de ter filhos e que “do ponto de vista eterno, são os filhos — não as posses, os cargos ou o prestígio — os nossos maiores tesouros”
As filhas fiéis de Deus desejam ter filhos. Nas escrituras, lemos a respeito de Eva (ver Moisés 4:26), Sara (ver Gênesis 17:16), Rebeca (ver Gênesis 24:60) e Maria (ver 1 Néfi 11:13–20), que foram preordenadas para ser mães antes que seus filhos nascessem. Algumas mulheres não recebem a responsabilidade de gerar filhos na mortalidade, mas assim como Ana, do Velho Testamento, que orou fervorosamente por seu filho (ver I Samuel 1:11), a importância que as mulheres dão à maternidade nesta vida, bem como os atributos da maternidade, que alcançarem aqui, surgirão com elas na Ressurreição (ver D&C 130:18). As mulheres que desejam essa bênção na vida e se esforçam por alcançá-la têm a promessa de que a receberão por toda a eternidade, que é muitíssimo mais longa que a mortalidade. Há uma influência e poder eternos na maternidade.
Um Erro No Céu
- Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copo de água?
Ele simplesmente sorriu e me contou uma história...
Era um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo mundo falou que ele iria para o céu. Um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o Paraíso.
Ir para o céu não era tão importante para aquele homem, mas mesmo assim ele foi até lá. Naquela época, o céu não havia ainda passado por um programa de qualidade total.
A recepção não funcionava muito bem.
A moça que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, lhe orientou para ir ao Inferno.
E no Inferno, você sabe como é. Ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar.
O sujeito entrou lá e foi ficando.
Alguns dias depois, Lúcifer chegou furioso às portas do Paraíso para tomar satisfações com São Pedro:
- Isto não é justo! Nunca imaginei que fosse capaz de uma baixaria como essa. Isso que você está fazendo é puro terrorismo!
Sem saber o motivo de tanta raiva, São Pedro perguntou, surpreso, do que se tratava.
Lúcifer, transtornado, desabafou:
- Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está fazendo a maior bagunça lá.
Ele chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas.
Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno está insuportável, parece o Paraíso!
E então fez um apelo:
- Pedro, por favor, pegue aquele sujeito e traga-o para cá!
Quando Ramesh terminou de contar esta história olhou-me carinhosamente e disse:
- Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no Inferno, o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso.
Problemas fazem parte da nossa vida, porém não deixe que eles o transformem numa pessoa amargurada. As crises vão estar sempre se sucedendo e às vezes você não terá escolha.
Sua vida está sensacional e de repente você pode descobrir que uma pessoa amada está doente; que a política econômica do governo mudou; e que infinitas possibilidades de encrencas aparecem.
As crises você não pode escolher, mas pode escolher a maneira de como enfrentá-las.
E, no final, quando os problemas forem resolvidos, mais do que sentir orgulho por ter encontrado as soluções, você terá orgulho de si mesmo.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Mórmons usam talento de missionários no setor de venda direta
No domingo, seu único dia de folga, eles dirigem juntos para a casa de orações mais próxima da Igreja de Jesus Cristo dos Santos do Último Dia.
Os vendedores são antigos missionários mórmons de Utah que gastaram a língua e aprenderam a convencer as pessoas depois de anos de porta em porta em nome da fé. Em Chicago e seus subúrbios para onde sua empregadora, a Pinnacle Security of Orem, de Utah, os enviou para as vendas de verão, eles fazem quase o mesmo, mas como um emprego.
"Este é o trabalho do missionário como um negócio", disse Cameron Treu, 30, que serviu sua missão no Chile e foi recrutado para ser vendedor por um outro ex-missionário.
Gerentes da Pinnacle Security, fundada em 2001 por um estudante da Universidade Brigham, de propriedade da Igreja Mórmon, dizem que os missionários simplesmente sabem fazer o serviço. Muitos falam línguas estrangeiras que aprenderam durante suas missões. Todos têm casco duro para lidar com a rejeição que um missionário com o Livro dos Mórmons recebe com um sorriso.
Os homens mórmons têm que servir em missão com cerca de 20 anos e quase um terço dos 1.800 vendedores da Pinnacle Security deste verão passaram pela experiência. Antigos missionários também trabalham para outras companhias com vendas diretas, apesar da Pinnacle parecer única: ela os coloca em 75 cidades de todo o país.
"Eles estão acostumados a bater de porta em porta, e a receber bem a rejeição", disse Scott Warner, gerente da equipe de vendas de Chicago.
Conforme milhões de empregos desapareciam no ano passado, pelo menos 100 mil americanos se uniram ao batalhão da chamada venda direta. Além disso, a retenção do cargo está em alta em uma profissão que geralmente era temporária, explicam os especialistas no setor. Na Pinnacle Security de Oak Brook, por exemplo, apenas 15% dos vendedores desistiram ou não atingiram as expectativas, depois de um mês de vendas.
"Antes da minha missão, eu batia de porta em porta e conseguia pouca atenção", disse Matt Biesinger, 23, que trabalhou no verão passado para a Pinnacle antes de ir ao Paraguai como missionário. "Na missão, eu aprendi como falar com as pessoas".
Leia mais sobre mórmons
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Quem são eles
quarta-feira, 10 de junho de 2009
O credo dos convertidos
As Edificantes Histórias dos Conversos Negros Africanos
Moisés Mahlangu de Soweto, na África do Sul, pacientemente mas com persistência esperou 16 anos pelo batismo. Quando ele fala de sua longa espera para unir-se à Igreja, irmão Mahlangu compara a si mesmo com Cornélio, sobre o qual ele diz:
Ao coletar histórias dos primeiros conversos da Igreja, também recolhi relatos de serviço e sacrifício de outros recém conversos.
Doutrina e Convênios SEÇÃO 77
2 P. O que devemos entender pelos quatro animais mencionados no mesmo versículo? R. São expressões figurativas empregadas por João, o Revelador, para descrever o céu, o paraíso de Deus, a felicidade do homem e dos animais e dos répteis e das aves do ar; o que é espiritual sendo à semelhança daquilo que é material; e aquilo que é material, à semelhança do que é espiritual; o espírito do homem à semelhança de sua pessoa, como também o espírito do animal e de todas as outras criaturas que Deus criou.
3 P. Os quatro animais limitam-se aos próprios animais ou representam classes ou ordens? R. Limitam-se a quatro animais, individualmente, os quais foram mostrados a João para representar a glória das classes dos seres na ordem ou esfera de criação que lhes foi destinada, no gozo de sua felicidade eterna.
4 P. O que devemos entender pelos olhos e asas dos animais? R. Seus olhos representam luz e conhecimento, isto é, eles são cheios de conhecimento; e suas asas representam poder para mover-se, para agir, etc.
5 P. O que devemos entender pelos vinte e quatro anciãos de que fala João? R. Devemos entender que esses anciãos vistos por João eram anciãos que haviam sido fiéis no trabalho do ministério e haviam morrido; que pertenciam às sete igrejas e estavam então no paraíso de Deus.
6 P. O que devemos entender pelo livro visto por João, que estava selado por fora com sete selos? R. Devemos entender que ele contém a vontade, os mistérios e as obras de Deus revelados; as coisas ocultas de sua administração, concernentes a esta Terra durante os sete mil anos de sua duração, ou seja, de sua existência física.
7 P. O que devemos entender pelos sete selos com que o livro estava selado? R. Devemos entender que o primeiro selo contém as coisas dos primeiros mil anos, assim como o segundo as coisas dos mil anos seguintes e assim por diante, até o sétimo.
8 P. O que devemos entender pelos quatro anjos de que fala o capítulo sete, versículo um do Apocalipse? R. Devemos entender que eles são quatro anjos enviados da presença de Deus, a quem foi dado poder sobre as quatro partes da Terra para poupar a vida e para destruir; estes são os que têm o evangelho eterno para entregá-lo a toda nação, tribo, língua e povo; tendo poder para cerrar os céus, selar para a vida ou lançar às regiões das trevas.
9 P. O que devemos entender pelo anjo que subia do Oriente, no capítulo 7, versículo 2 do Apocalipse? R. Devemos entender que o anjo que subia do Oriente é aquele a quem é dado o selo do Deus vivo sobre as doze tribos de Israel; portanto ele clama aos quatro anjos que têm o evangelho eterno, dizendo: Não danifiqueis a Terra nem o mar nem as árvores, até que tenhamos selado os servos do nosso Deus na testa. E, se vós aceitardes, este é Elias, que havia de vir para reunir as tribos de Israel e restaurar todas as coisas.
10 P. Quando se cumprirão as coisas mencionadas neste capítulo? R. Cumprir-se-ão no sexto milênio, ou seja, na abertura do sexto selo.
11 P. O que devemos entender pelo selamento dos cento e quarenta e quatro mil de todas as tribos de Israel—doze mil de cada tribo? R. Devemos entender que os que são selados são sumos sacerdotes, ordenados na santa ordem de Deus para administrar o evangelho eterno; pois eles são os que são ordenados de cada nação, tribo, língua e povo pelos anjos a quem é dado poder sobre as nações da Terra, a fim de trazerem à igreja do Primogênito todos os que desejarem vir.
12 P. O que devemos entender pelo toque das trombetas mencionado no capítulo 8 do Apocalipse? R. Devemos entender que, assim como Deus fez o mundo em seis dias e no sétimo dia terminou sua obra, santificando-o, e também do pó da terra formou o homem, assim também, no princípio do sétimo milênio, o Senhor Deus santificará a Terra e consumará a salvação do homem e julgará todas as coisas e redimirá todas as coisas, exceto aquelas que ele não pôs sob o seu poder, quando terá selado todas as coisas, até o fim de todas as coisas; e o toque das trombetas dos sete anjos é a preparação e a consumação de sua obra, no princípio do sétimo milênio—a preparação do caminho antes do tempo de sua vinda.
13 P. Quando se cumprirão as coisas escritas no capítulo 9 do Apocalipse? R. Cumprir-se-ão depois da abertura do sétimo selo, antes da vinda de Cristo.
14 P. O que devemos entender pelo livrinho que João comeu, como mencionado no capítulo 10 de Apocalipse? R. Devemos entender que era uma missão e uma ordem para ele reunir as tribos de Israel; eis que este é Elias, o qual, como está escrito, deve vir restaurar todas as coisas.
15 P. O que se deve entender pelas duas testemunhas, no capítulo 11 do Apocalipse? R. São dois profetas que serão levantados para a nação judaica nos últimos dias, na época da restauração, para profetizar aos judeus depois que tiverem sido reunidos e tiverem construído a cidade de Jerusalém na terra de seus pais.
O DEM NÃO ESTÁ ORFÃO
terça-feira, 9 de junho de 2009
Quando educas?
Não educa quando impõe suas convicções, mas quando suscita convicções pessoais.
Não educa quando impõe condutas, mas quando propõe valores que motivem.
Não educa quando impõe caminhos, mas quando ensina a caminhar.
Não educa quando impõe dependências, mas quando acorda a coragem de ser livre.
sábado, 6 de junho de 2009
Fonte: Jornal Luzilândia
Ouvindo a voz de Deus
JOSEPH SMITH—HISTÓRIA
Joseph Smith fala sobre seus antepassados, seus familiares e os lugares onde moravam—Há uma agitação incomum a respeito de religião no oeste do Estado de Nova York—Ele decide buscar sabedoria, como sugerido por Tiago—O Pai e o Filho aparecem e Joseph é chamado ao seu ministério profético. (Versículos 1–20)
1 DEVIDO às muitas publicações que foram postas em circulação, por pessoas maldosas e insidiosas, com relação ao surgimento e progresso de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, todas elas destinadas pelos autores a combater sua reputação como Igreja e seu progresso no mundo—fui levado a escrever esta história para elucidar a mente pública e apresentar, aos que buscam a verdade, os fatos tal como sucederam, tanto em relação a mim como à Igreja e até onde tenho conhecimento desses fatos.
2 Nesta história apresentarei, com verdade e em retidão, os vários acontecimentos relacionados a esta Igreja, como se passaram ou como existem presentemente, sendo agora [1838] o oitavo ano da organização da referida Igreja.
3 Nasci no ano de nosso Senhor de 1805, no dia vinte e três de dezembro, na cidade de Sharon, Condado de Windsor, Estado de Vermont. (...) Meu pai, Joseph Smith Sênior, saiu do Estado de Vermont e mudou-se para Palmyra, no Condado de Ontário (atualmente Wayne), no Estado de Nova York, quando eu tinha mais ou menos dez anos. Cerca de quatro anos depois da chegada de meu pai a Palmyra, ele mudou-se com a família para Manchester, no mesmo Condado de Ontário—
4 Sua família consistia de onze almas, a saber: meu pai, Joseph Smith; minha mãe, Lucy Smith (cujo nome antes do casamento era Mack, filha de Solomon Mack); meus irmãos, Alvin (que morreu em 19 de novembro de 1823, aos 25 anos de idade), Hyrum, eu, Samuel Harrison, William, Don Carlos; e minhas irmãs, Sophronia, Catherine e Lucy.
5 No decorrer do segundo ano após nossa mudança para Manchester, houve, no lugar onde morávamos, um alvoroço incomum por questões religiosas. Começou com os metodistas, mas logo se generalizou entre todas as seitas daquela parte do país. Em verdade, toda a região parecia afetada por esse alvoroço e grandes multidões uniram-se aos diferentes grupos religiosos, o que criou considerável agitação e divisão entre o povo, clamando alguns ”Eis aqui!” e outros “Eis ali!”. Uns contendiam pela fé metodista, outros pela presbiteriana e outros pela batista.
6 Pois apesar do grande amor que os conversos dessas diferentes crenças expressavam na época de sua conversão e do grande zelo demonstrado pelos respectivos cleros, que ativamente se levantavam para promover esse quadro singular de sentimento religioso com o fim de converter a todos, como se compraziam em afirmar, deixando que as pessoas se unissem à seita que mais lhes agradasse; contudo, quando os conversos começaram a afastar-se, uns para um grupo e outros para outro, verificou-se que os supostos bons sentimentos, tanto dos sacerdotes como dos conversos, eram mais pretensos que reais; pois criou-se um ambiente de grande confusão e animosidade—sacerdote contendendo com sacerdote e converso com converso; de modo que todos os bons sentimentos mútuos, se é que jamais haviam existido, perderam-se inteiramente numa luta de palavras e choque de opiniões.
7 Nessa época eu estava com quatorze anos de idade. A família de meu pai fora convertida à fé presbiteriana e quatro deles uniram-se a essa igreja, a saber: minha mãe, Lucy, meus irmãos Hyrum e Samuel Harrison e minha irmã Sophronia.
8 Durante esses dias de grande alvoroço, minha mente foi levada a sérias reflexões e grande inquietação; mas embora meus sentimentos fossem profundos e muitas vezes pungentes, ainda assim me conservei afastado de todos esses grupos, embora assistisse a suas diversas reuniões tão freqüentemente quanto a ocasião me permitisse. Com o correr do tempo, inclinei-me um tanto para a seita metodista e senti algum desejo de unir-me a eles; mas tão grandes eram a confusão e a contenda entre as diferentes denominações, que para alguém jovem como eu, tão inexperiente em relação aos homens e às coisas, era impossível chegar a qualquer conclusão definitiva acerca de quem estava certo e de quem estava errado.
9 Minha mente, às vezes, alvoroçava-se bastante, tão grandes e incessantes eram o clamor e o tumulto. Os presbiterianos eram decididamente contra os batistas e os metodistas, e valiam-se de toda a força, tanto da razão como de sofismas, para provar os erros deles, ou pelo menos fazer o povo acreditar que eles estavam errados. Por outro lado, os batistas e os metodistas eram igualmente zelosos no esforço de estabelecer suas próprias doutrinas e refutar todas as outras.
10 Em meio a essa guerra de palavras e divergência de opiniões, muitas vezes disse a mim mesmo: Que deve ser feito? Quem, dentre todos esses grupos está certo, ou estão todos igualmente errados? Se algum deles é correto, qual é, e como poderei sabê-lo?
11 Em meio à inquietação extrema causada pelas controvérsias desses grupos de religiosos, li um dia na Epístola de Tiago, primeiro capítulo, versículo cinco, o seguinte: E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.
12 Jamais uma passagem de escritura penetrou com mais poder no coração de um homem do que essa, naquele momento, no meu. Pareceu entrar com grande força em cada fibra de meu coração. Refleti repetidamente sobre ela, tendo consciência de que se alguém necessitava da sabedoria de Deus, era eu, pois eu não sabia como agir e, a menos que conseguisse obter mais sabedoria do que a que tinha então, nunca saberia; pois os religiosos das diferentes seitas interpretavam as mesmas passagens de escritura de maneira tão diferente, que destruíam toda a confiança na solução do problema através de uma consulta à Bíblia.
13 Finalmente cheguei à conclusão de que teria de permanecer em trevas e confusão, ou fazer como Tiago aconselha, isto é, pedir a Deus. Resolvi ”pedir a Deus”, concluindo que, se ele dava sabedoria aos que tinham falta dela e concedia-a liberalmente, sem censura, eu podia aventurar-me.
14 Assim, seguindo minha determinação de pedir a Deus, retirei-me para um bosque a fim de fazer a tentativa. Foi na manhã de um belo e claro dia, no início da primavera de 1820. Era a primeira vez na vida que fazia tal tentativa, pois em meio a todas as ansiedades que tivera, jamais havia experimentado orar em voz alta.
15 Depois de me haver retirado para o lugar que previamente escolhera, tendo olhado ao redor e encontrando-me só, ajoelhei-me e comecei a oferecer a Deus os desejos de meu coração. Apenas iniciara, imediatamente se apoderou de mim uma força que me dominou por completo; e tão assombrosa foi sua influência que se me travou a língua, de modo que eu não podia falar. Uma densa escuridão formou-se ao meu redor e pareceu-me, por um momento, que eu estava condenado a uma destruição súbita.
16 Mas usando todas as forças para clamar a Deus que me livrasse do poder desse inimigo que me subjugara, no momento exato em que estava prestes a sucumbir ao desespero e abandonar-me à destruição—não a uma ruína imaginária, mas ao poder de algum ser real do mundo invisível, que possuía uma força tão assombrosa como eu jamais sentira em qualquer ser—exatamente nesse momento de grande alarme, vi um pilar de luz acima de minha cabeça, mais brilhante que o sol, que descia gradualmente sobre mim.
17 Assim que apareceu, senti-me livre do inimigo que me sujeitava. Quando a luz pousou sobre mim, vi dois Personagens cujo esplendor e glória desafiam qualquer descrição, pairando no ar, acima de mim. Um deles falou-me, chamando-me pelo nome, e disse, apontando para o outro: Este é Meu Filho Amado. Ouve-O!
18 Meu objetivo ao dirigir-me ao Senhor era saber qual de todas as seitas estava certa, a fim de saber a qual me unir. Portanto, tão logo me controlei o suficiente para poder falar, perguntei aos Personagens que estavam na luz acima de mim qual de todas as seitas estava certa (pois até aquele momento jamais me ocorrera que todas estivessem erradas) e a qual me unir.
19 Foi-me respondido que não me unisse a qualquer delas, pois estavam todas erradas; e o Personagem que se dirigia a mim disse que todos os seus credos eram uma abominação a sua vista; que aqueles religiosos eram todos corruptos; que “eles se aproximam de mim com os lábios, mas seu coração está longe de mim; ensinam como doutrina os mandamentos de homens, tendo aparência de religiosidade, mas negam o seu poder”.
20 Novamente me proibiu de unir-me a qualquer delas; e muitas outras coisas disse-me, as quais não posso, no momento, escrever. Quando tornei a voltar a mim, estava deitado de costas, olhando para o céu. Quando a luz se retirou, eu estava sem forças; mas tendo logo me recuperado em parte, fui para casa. Ao apoiar-me na lareira, minha mãe perguntou-me o que se passava. Respondi: “Não se preocupe, tudo está bem—eu estou bem”. Então disse a ela: “Aprendi por mim mesmo que o presbiterianismo não é verdadeiro”. Parece que o adversário sabia, nos primeiros anos de minha vida, que eu estava destinado a ser um perturbador e um importunador de seu reino; senão, por que os poderes das trevas se uniriam contra mim? Por que a oposição e a perseguição que se levantaram contra mim, quase em minha infância?
Alguns pregadores e outros religiosos rejeitam o relato da Primeira Visão—Desencadeia-se a perseguição a Joseph Smith—Ele testifica a realidade da visão. (Versículos 21–26)
21 Alguns dias após essa visão, encontrei-me, por acaso, na companhia de um dos pregadores metodistas, que era muito ativo no já mencionado alvoroço religioso; e, conversando com ele sobre religião, aproveitei a oportunidade para relatar-lhe a visão que tivera. Fiquei muito surpreso com seu comportamento; tratou meu relato não só levianamente, mas com grande desprezo, dizendo que tudo aquilo era do diabo, que não havia tais coisas como bvisões ou revelações nestes dias; que todas essas coisas haviam cessado com os apóstolos e que nunca mais existiriam.
22 Logo descobri, entretanto, que minha narração da história havia provocado muito preconceito contra mim entre os religiosos, tornando-se motivo de grande perseguição, a qual continuou a aumentar; e embora eu fosse um menino obscuro, de apenas quatorze para quinze anos de idade, e minha situação na vida fizesse de mim um menino sem importância no mundo, homens influentes preocupavam-se o bastante para incitar a opinião pública contra mim e provocar uma perseguição implacável. E isto se tornou ponto comum entre todas as seitas—todas se uniram para perseguir-me.
23 Isso me levou a refletir seriamente, na época, e muitas vezes a partir daí; quão estranho era que um obscuro menino de pouco mais de quatorze anos de idade, que estava, também, condenado à necessidade de obter um sustento escasso com seu trabalho diário, fosse considerado suficientemente importante para atrair a atenção dos grandes das seitas mais populares da época, criando neles o espírito da mais implacável perseguição e injúria! Mas, estranho ou não, assim aconteceu e isso foi, com freqüência, causa de grande tristeza para mim.
24 Contudo, era um fato ter tido eu uma visão. Tenho pensado que me sentia como Paulo, quando apresentou sua defesa perante o rei Agripa e relatou a visão que tivera, quando viu uma luz e ouviu uma voz; mas poucos foram também os que acreditaram nele; alguns disseram que ele era desonesto, outros, que estava louco; e foi ridicularizado e injuriado. Tudo isso, porém, não destruiu a realidade da visão. Ele tivera uma visão, sabia que a tivera, e toda a perseguição debaixo do céu não poderia fazer com que fosse de outra forma; e ainda que o perseguissem até a morte, ele sabia e saberia até o último alento que tinha visto uma luz e ouvido uma voz falando-lhe; e o mundo inteiro não poderia fazê-lo pensar ou crer de outra maneira.
25 Assim era comigo. Tinha realmente visto uma luz e, no meio dessa luz, dois Personagens; e eles realmente falaram comigo; e embora eu fosse odiado e perseguido por dizer que tivera uma visão, isso era verdade; e enquanto me perseguiam, injuriando-me e afirmando falsamente toda espécie de maldades contra mim por dizê-lo, fui levado a pensar em meu coração: Por que perseguir-me por contar a verdade? Tive realmente uma visão; e quem sou eu para opor-me a Deus, ou por que pensa o mundo fazer-me negar o que realmente vi? Porque eu tivera uma visão; eu sabia-o e sabia que Deus o sabia e não podia negá-la nem ousaria fazê-lo; pelo menos eu tinha consciência de que, se o fizesse, ofenderia a Deus e estaria sob condenação.
26 Minha mente já estava satisfeita no que concernia ao mundo sectário—não era meu dever unir-me a qualquer das seitas, mas continuar como estava até nova orientação. Descobrira ser verdadeiro o testemunho de Tiago: que um homem que necessitasse de sabedoria podia pedi-la a Deus e obtê-la, sem ser repreendido.
Morôni aparece a Joseph Smith—O nome de Joseph será considerado como bom e como mau entre todas as nações—Morôni fala-lhe sobre o Livro de Mórmon e os futuros julgamentos do Senhor e cita muitas escrituras—Revelado o lugar em que as placas estavam escondidas—Morôni continua a instruir o Profeta. (Versículos 27–54)
27 Continuei minhas ocupações comuns na vida até o dia vinte e um de setembro de mil oitocentos e vinte e três, sofrendo todo o tempo severa perseguição nas mãos de todos os tipos de homens, tanto religiosos como irreligiosos, porque eu continuava a afirmar que tivera uma visão.
28 No espaço de tempo entre a ocasião em que tive a visão e o ano de mil oitocentos e vinte e três—tendo sido proibido de unir-me a qualquer das seitas religiosas da época e sendo ainda muito jovem e perseguido por aqueles que deveriam ter sido meus amigos e me tratado com bondade—e se supunham eles que eu estava iludido, deveriam ter procurado, de maneira apropriada e afetuosa, reconquistar-me—fui abandonado a toda sorte de tentações; e, misturando-me a todo tipo de gente, caí freqüentemente em muitos erros tolos, exibindo as fraquezas da juventude e as debilidades da natureza humana; o que, sinto dizer, levou-me a tentações diversas, ofensivas à vista de Deus. Ao fazer esta confissão, ninguém deve crer-me culpado de quaisquer pecados grandes ou malignos. Jamais existiu em minha natureza disposição para tal. Mas fui culpado de leviandades e, às vezes, andava com companhias joviais, etc., o que não condizia com a conduta que devia ser mantida por uma pessoa que fora chamada por Deus, como eu. Isso, porém, não parecerá estranho para quem se recorda de minha juventude e conhece meu temperamento naturalmente alegre.
29 Em conseqüência dessas coisas, muitas vezes senti-me condenado por minhas fraquezas e imperfeições. Foi então que, na noite do já mencionado vinte e um de setembro, depois de me haver recolhido, recorri à oração e à súplica ao Deus Todo-Poderoso para pedir perdão por todos os meus pecados e imprudências, pedindo também uma manifestação para que eu pudesse saber qual era o meu estado e posição perante ele; pois tinha plena confiança de receber uma manifestação divina, como acontecera anteriormente.
30 Enquanto estava assim suplicando a Deus, descobri uma luz surgindo em meu quarto, a qual continuou a aumentar até o aposento ficar mais iluminado do que ao meio-dia; imediatamente apareceu ao lado de minha cama um personagem em pé, no ar, pois seus pés não tocavam o solo.
31 Vestia ele uma túnica solta, da mais rara brancura. Era uma brancura que excedia a qualquer coisa terrena que eu já vira; nem acredito que qualquer coisa terrena possa parecer tão extraordinariamente branca e brilhante. Tinha as mãos descobertas e os braços também, um pouco acima dos pulsos; os pés também estavam descobertos, bem como as pernas, um pouco acima dos tornozelos. A cabeça e o pescoço também estavam nus. Verifiquei que não usava outra roupa além dessa túnica, pois estava aberta, de modo que lhe podia ver o peito.
32 Não somente sua túnica era muito branca, mas toda a sua pessoa era indescritivelmente gloriosa e seu semblante era verdadeiramente como o relâmpago. O quarto estava muito claro, mas não tão luminoso como ao redor de sua pessoa. No momento em que o vi, tive medo; mas o medo logo desapareceu.
33 Chamou-me pelo nome e disse-me que era um mensageiro enviado a mim da presença de Deus e que seu nome era Morôni; que Deus tinha uma obra a ser executada por mim; e que meu nome seria considerado bom e mau entre todas as nações, tribos e línguas, ou que entre todos os povos se falaria bem e mal de meu nome.
34 Disse-me que havia um livro escondido, escrito em placas de ouro, que continha um relato dos antigos habitantes deste continente, assim como de sua origem e procedência. Disse também que o livro continha a plenitude do evangelho eterno, tal como fora entregue pelo Salvador aos antigos habitantes.
35 Disse também que havia duas pedras em aros de prata—e essas pedras, presas a um peitoral, constituíam o que é chamado Urim e Tumim—depositadas com as placas; e que a posse e uso dessas pedras era o que constituía os ”videntes” nos tempos antigos; e que Deus as tinha preparado para serem usadas na tradução do livro.
36 Depois de me dizer essas coisas, começou a citar as profecias do Velho Testamento. Primeiro citou parte do terceiro capítulo de Malaquias; e citou também o quarto ou último capítulo da mesma profecia, embora com pequena variação do modo como aparece na Bíblia. Em vez de citar o primeiro versículo conforme está em nossos livros, citou-o assim:
37 Porque eis que vem o dia que arderá como fornalha e todos os soberbos, sim, e todos os que cometem impiedade, queimarão como a palha; e aqueles que hão de vir os abrasarão, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que lhes não deixarão nem raiz nem ramo.
38 E também citou o quinto versículo assim: Eis que eu vos revelarei o Sacerdócio, pela mão de Elias, o profeta, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.
39 Citou também o versículo seguinte diferentemente: E ele plantará no coração dos filhos as promessas feitas aos pais; e o coração dos filhos voltar-se-á para seus pais. Se assim não fosse, toda a terra seria totalmente destruída na sua vinda.
40 Além desses, citou o capítulo onze de Isaías, dizendo que estava prestes a ser cumprido. Citou também o terceiro capítulo de Atos, versículos vinte e dois e vinte e três, exatamente como aparecem em nosso Novo Testamento. Disse que aquele profeta era Cristo, mas que ainda não chegara o dia em que “toda a alma que não escutar esse profeta será exterminada dentre o povo”, mas logo chegaria.
41 Também citou o segundo capítulo de Joel, do versículo vinte e oito até o último. Disse também que isso não havia sido cumprido, mas logo o seria. E disse mais: que a plenitude dos gentios logo ocorreria. Citou muitas outras passagens de escritura e ofereceu muitas explicações que não podem ser mencionadas aqui.
42 Disse-me que quando eu recebesse as placas sobre as quais havia falado—porquanto o momento em que elas deveriam ser obtidas ainda não chegara—a ninguém deveria mostrá-las; nem o peitoral com o Urim e Tumim, salvo àqueles a quem me fosse ordenado mostrá-los; e se eu o fizesse, seria destruído. Enquanto falava comigo a respeito das placas, minha mente abriu-se de tal modo que visualizei o lugar em que estavam depositadas, e isto tão clara e nitidamente que reconheci o local quando o visitei.
43 Após esta comunicação, vi a luz do quarto começar a concentrar-se imediatamente ao redor do personagem que estivera falando comigo; e assim continuou até o quarto voltar à escuridão, exceto ao redor dele; e imediatamente vi como se fora um conduto, que levava até o céu, pelo qual ele ascendeu até desaparecer completamente; o quarto voltou, então, ao estado em que estava antes de essa luz celestial aparecer.
44 Fiquei meditando sobre a singularidade da cena, grandemente maravilhado com o que me dissera o extraordinário mensageiro, quando, em meio a minha meditação, descobri subitamente que meu quarto começava novamente a ser iluminado e imediatamente vi o mesmo mensageiro celestial outra vez ao lado de minha cama.
45 Relatou-me novamente, sem a mínima alteração, as mesmas coisas que me dissera na primeira visita; a seguir me informou de grandes julgamentos que recairiam sobre a Terra, com grandes desolações causadas pela fome, espada e peste; e que esses dolorosos julgamentos recairiam sobre a Terra nesta geração. Tendo-me comunicado essas coisas, tornou a ascender, como fizera antes.
46 Tão profundas eram, então, as impressões causadas em minha mente, que perdi o sono por completo, atônito com o que havia visto e ouvido. Mas qual não foi minha surpresa quando vi novamente o mesmo mensageiro ao lado de minha cama e ouvi-o repetir as mesmas coisas que me dissera antes; e também advertiu-me, informando-me que Satanás procuraria tentar-me (em conseqüência da pobreza da família de meu pai) a obter as placas com o fim de enriquecer-me. Proibiu-me isso, dizendo que eu não deveria ter qualquer outro objetivo em vista, ao receber as placas, a não ser o de glorificar a Deus; e que eu não deveria ser influenciado por qualquer outro motivo, senão o de edificar o seu reino; caso contrário, não as poderia obter.
47 Após essa terceira visita ele ascendeu ao céu, como antes; e outra vez fiquei meditando sobre a estranheza do que acabara de acontecer; quase imediatamente após o mensageiro celestial ter ascendido pela terceira vez, o galo cantou e vi que o dia se aproximava, de modo que as entrevistas deviam ter durado toda aquela noite.
48 Pouco depois me levantei e, como de costume, fui cuidar dos afazeres do dia; mas ao tentar trabalhar como normalmente fazia, senti-me tão exausto que não consegui. Meu pai, que trabalhava perto de mim, percebeu que eu não estava bem e disse-me que fosse para casa. Saí com essa intenção, mas ao tentar atravessar a cerca do campo onde estávamos, faltaram-me as forças por completo e caí inerte ao solo, ficando completamente inconsciente durante algum tempo.
49 A primeira coisa de que me lembro é uma voz chamando-me pelo nome. Olhei para cima e vi o mesmo mensageiro acima de minha cabeça, cercado de luz como antes. Repetiu-me tudo o que havia relatado na noite anterior e ordenou-me que fosse contar a meu pai a visão e os mandamentos que havia recebido.
50 Obedeci, voltando para onde estava meu pai, no campo, e relatei-lhe todo o ocorrido. Ele respondeu-me que aquilo era obra de Deus e disse-me que fizesse o que o mensageiro ordenara. Deixei o campo e fui até o local onde o mensageiro dissera estarem depositadas as placas; e, devido à nitidez da visão que tivera, referente ao local, reconheci-o no instante em que lá cheguei.
51 Próximo à vila de Manchester, no Condado de Ontário, Estado de Nova York, existe uma colina de considerável tamanho, sendo a mais alta da redondeza. No lado oeste dessa colina, não muito distante do cume, sob uma pedra de considerável tamanho, estavam as placas, depositadas em uma caixa de pedra. No meio, na parte superior, essa pedra era grossa e arredondada; era, porém, mais fina na direção das extremidades, de modo que a parte central ficava visível acima do solo, mas as bordas em toda a volta estavam cobertas de terra.
52 Tendo removido a terra, arranjei uma alavanca, introduzi-a sob a borda da pedra e consegui levantá-la com um pequeno esforço. Olhei e lá realmente vi as placas, o Urim e Tumim e o peitoral, como afirmara o mensageiro. A caixa na qual se encontravam era formada de pedras unidas por uma espécie de cimento. No fundo da caixa havia duas pedras colocadas transversalmente e sobre elas estavam as placas e as outras coisas.
53 Fiz uma tentativa de retirá-las, mas fui proibido pelo mensageiro, que outra vez me informou ainda não haver chegado o momento de retirá-las, dizendo que esse momento não chegaria a não ser quatro anos após aquela data. Disse-me que eu deveria voltar àquele local precisamente um ano mais tarde e que lá ele se encontraria comigo, devendo eu continuar a assim proceder até que chegasse o tempo de receber as placas.
54 De acordo com o que me fora ordenado, voltei lá ao fim de cada ano e todas as vezes encontrei o mesmo mensageiro. Em cada uma das entrevistas recebi dele instruções e conhecimento com respeito ao que o Senhor ia fazer e à maneira pela qual o seu reino deveria ser conduzido nos últimos dias.
Joseph Smith casa-se com Emma Hale—Recebe as placas de ouro de Morôni e traduz alguns dos caracteres—Martin Harris mostra os caracteres e a tradução ao Professor Anthon, que diz: “Não posso ler um livro selado”. (Versículos 55–65)
55 Como a situação econômica de meu pai fosse muito limitada, víamo-nos obrigados a trabalhar com as mãos, empregando-nos fora, por dia ou de outras maneiras, segundo surgia a oportunidade. Às vezes estávamos em casa, outras, fora; e, trabalhando continuamente, conseguíamos viver de maneira confortável.
56 No ano de 1823, a família de meu pai passou por uma grande dor com a morte de meu irmão mais velho, Alvin. No mês de outubro de 1825 empreguei-me com um senhor idoso chamado Josiah Stoal, que morava no Condado de Chenango, Estado de Nova York. Ele tinha ouvido falar de uma mina de prata aberta pelos espanhóis em Harmony, Condado de Susquehanna, Estado da Pensilvânia; e, antes de me empregar, havia feito escavações com o fim de, se possível, descobrir a mina. Depois que fui morar com ele, levou-me com o resto de seus empregados para cavar, em busca da mina de prata, no que continuei a trabalhar por aproximadamente um mês sem alcançar sucesso em nosso empreendimento; e finalmente convenci aquele senhor a desistir de procurar a mina. Daí surgiu a história muito divulgada de haver sido eu um cavador de dinheiro.
57 Durante o tempo em que estive nesse emprego, hospedei-me com o Sr. Isaac Hale, daquele lugar; foi lá que pela primeira vez vi minha mulher (filha dele), Emma Hale. Casamo-nos no dia 18 de janeiro de 1827, enquanto eu ainda estava a serviço do Sr. Stoal.
58 Devido a minha insistência em afirmar que tivera uma visão, continuava a ser perseguido e a família do pai de minha mulher opôs-se muito a nosso casamento. Precisei, portanto, levá-la para outra parte; assim, casamo-nos na casa do Juiz Tarbill em South Bainbridge, Condado de Chenango, Estado de Nova York. Imediatamente após meu casamento, deixei o emprego com o Sr. Stoal e fui para a casa de meu pai, trabalhando com ele no campo durante aquela estação.
59 Finalmente chegou a época de receber as placas, o Urim e Tumim e o peitoral. No dia vinte e dois de setembro de mil oitocentos e vinte e sete, tendo ido, como de costume, ao fim de mais um ano, ao local onde estavam depositados, o mesmo mensageiro celestial entregou-os a mim, com a advertência de que eu seria responsável por eles; que se eu os deixasse extraviar por algum descuido ou negligência, seria cortado; mas que se eu empregasse todos os esforços para preservá-los até que ele, o mensageiro, os reclamasse, eles seriam protegidos.
60 Logo verifiquei a razão de tão severas recomendações para que os guardasse em segurança e por que o mensageiro dissera que, quando eu tivesse realizado o que me fora ordenado, ele viria buscá-los. Pois tão logo se soube que estavam em meu poder, foram empregados os mais tenazes esforços para tirá-los de mim. Todos os estratagemas possíveis foram usados com esse propósito. A perseguição tornou-se mais amarga e severa que antes e multidões mantinham-se continuamente alertas para tirá-los de mim, se possível. Mas pela sabedoria de Deus eles continuaram seguros em minhas mãos até que cumpri, por meio deles, o que me fora requerido. Quando o mensageiro os reclamou, de acordo com o combinado, entreguei-os a ele, que os tem sob sua guarda até esta data, dois de maio de mil oitocentos e trinta e oito.
61 O alvoroço, contudo, ainda continuava e os rumores, com suas mil línguas, eram empregados todo o tempo para fazer circular falsidades sobre a família de meu pai e sobre mim. Se eu relatasse a milésima parte deles, encheria volumes. A perseguição, contudo, tornou-se tão intolerável que fui obrigado a sair de Manchester e ir com minha mulher para o Condado de Susquehanna, no Estado da Pensilvânia. Enquanto me preparava para partir—sendo muito pobre e sofrendo uma perseguição tão grande que não haveria possibilidade de que fosse de outra forma—em meio a nossas aflições encontramos um amigo na pessoa de Martin Harris, que nos procurou e me deu cinqüenta dólares para auxiliar-nos na viagem. O Sr. Harris era morador do distrito de Palmyra, Condado de Wayne, no Estado de Nova York, e fazendeiro bem conceituado.
62 Mediante essa ajuda oportuna, pude chegar ao lugar de meu destino, na Pensilvânia; e, imediatamente após minha chegada, comecei a copiar os caracteres das placas. Copiei um número considerável deles e, por meio do Urim e Tumim, traduzi alguns, o que fiz entre os meses de dezembro, quando cheguei à casa de meu sogro, e fevereiro do ano seguinte.
63 Nesse mesmo mês de fevereiro, o já mencionado Sr. Martin Harris veio a nossa casa, tomou os caracteres que eu havia copiado das placas e partiu com eles para a cidade de Nova York. Quanto ao que aconteceu em relação a ele e aos caracteres, refiro-me ao seu próprio relato dos acontecimentos, como me contou quando de seu regresso, e que é o seguinte:
64 “Fui à cidade de Nova York e apresentei os caracteres que tinham sido traduzidos, assim como sua tradução, ao professor Charles Anthon, famoso por seus conhecimentos literários. O professor Anthon declarou que a tradução estava correta, muito mais que qualquer tradução do egípcio que já vira. Mostrei-lhe então os que ainda não haviam sido traduzidos e ele disse-me serem egípcios, caldeus, assírios e arábicos; e acrescentou que eram caracteres autênticos. Deu-me uma declaração, atestando ao povo de Palmyra que eram autênticos e que a tradução, como fora feita, também estava correta. Peguei a declaração e coloquei-a no bolso; estava saindo da casa quando o Sr. Anthon me chamou e perguntou-me como soubera o jovem que havia placas de ouro no lugar onde ele as encontrara. Respondi-lhe que um anjo de Deus lho revelara.
65 Disse-me então: ‘Deixe-me ver essa declaração’. Tirei-a do bolso e entreguei-a a ele, que a pegou e rasgou em pedacinhos, dizendo que já não existiam coisas como ministério de anjos e que, se eu lhe desse as placas, ele as traduziria. Informei-o de que parte das placas estava selada e que me era proibido levá-las. Ele respondeu: ‘Não posso ler um livro selado’. Saí de lá e procurei o Dr. Mitchell, que confirmou tudo o que o Sr. Anthon dissera a respeito dos caracteres e da tradução.”● ● ● ●
Oliver Cowdery serve de escriba na tradução do Livro de Mórmon—Joseph e Oliver recebem o Sacerdócio Aarônico de João Batista—São batizados, ordenados e recebem o espírito de profecia. (Versículos 66–75)
66 No dia 5 de abril de 1829, Oliver Cowdery, que eu jamais vira até aquele dia, veio a minha casa. Disse-me que, sendo professor da escola localizada nas proximidades da casa de meu pai e sendo meu pai um dos que tinham filhos na escola, hospedara-se por algum tempo em sua casa; e que enquanto lá estivera, a família relatara-lhe as circunstâncias em que eu recebera as placas e que, por isso, viera obter informações.
67 Dois dias após a chegada do Sr. Cowdery (estávamos em 7 de abril), comecei a traduzir o Livro de Mórmon e ele começou a escrever para mim.● ● ● ●
68 Continuávamos ainda o trabalho da tradução, quando, no mês seguinte (maio de 1829), fomos certo dia a um bosque para orar e consultar o Senhor a respeito do batismo para a remissão dos pecados, mencionado na tradução das placas. Enquanto orávamos e invocávamos o Senhor, um mensageiro do céu desceu em uma nuvem de luz e, colocando as mãos sobre nós, ordenou-nos, dizendo:
69 A vós, meus conservos, em nome do Messias, eu confiro o Sacerdócio de Aarão, que possui as chaves do ministério de anjos e do evangelho do arrependimento e do batismo por imersão para remissão dos pecados; e este nunca mais será tirado da Terra, até que os filhos de Levi tornem a fazer, em retidão, uma oferta ao Senhor.
70 Disse que esse Sacerdócio Aarônico não tinha o poder de imposição de mãos para o dom do Espírito Santo, mas que isso nos seria conferido mais tarde; e mandou que nos batizássemos, dando instruções para que eu batizasse Oliver Cowdery e depois ele me batizasse.
71 Assim, fomos batizados. Eu batizei-o primeiro e, em seguida, ele batizou-me—após o que, coloquei as mãos sobre sua cabeça e ordenei-o ao Sacerdócio Aarônico; e em seguida ele pôs as mãos sobre minha cabeça e ordenou-me ao mesmo sacerdócio—pois assim nos fora mandado.*
72 O mensageiro que nos visitou nessa ocasião e conferiu-nos esse sacerdócio disse que seu nome era João, o mesmo que é chamado João Batista no Novo Testamento; e que agia sob a direção de Pedro, Tiago e João, que possuíam as chaves do Sacerdócio de Melquisedeque, sacerdócio esse que, declarou ele, nos seria conferido no devido tempo; e que eu seria o primeiro élder da Igreja e ele (Oliver Cowdery), o segundo. No dia quinze de maio de 1829 fomos ordenados pela mão desse mensageiro e batizados.
73 Assim que saímos da água, após termos sido batizados, recebemos grandes e gloriosas bênçãos de nosso Pai Celestial. Apenas terminei de batizar Oliver Cowdery, o Espírito Santo desceu sobre ele e ele, pondo-se de pé, profetizou muitas coisas que logo deveriam acontecer. E tão logo fui batizado por ele, também recebi o espírito de profecia e profetizei sobre a edificação desta Igreja e muitas outras coisas ligadas à Igreja e a esta geração dos filhos dos homens. Estávamos cheios do Espírito Santo e regozijamo-nos no Deus de nossa salvação.
74 Estando então nossa mente iluminada, as escrituras começaram a abrir-se ao nosso entendimento e o verdadeiro significado e intenção de suas passagens mais misteriosas revelaram-se a nós de uma forma que jamais havíamos conseguido antes e que sequer imaginávamos. Entrementes, fomos forçados a guardar segredo sobre as circunstâncias em que havíamos recebido o sacerdócio e sido batizados, devido ao espírito de perseguição que já se havia manifestado nas redondezas.
75 De tempos em tempos ameaçavam espancar-nos, isso também pelos que professavam ser religiosos. E a intenção que tinham de nos espancar era somente neutralizada pela influência da família de meu sogro (sob a Divina providência), que se tornara muito minha amiga e que era contrária a turbas, desejando que me fosse permitido continuar o trabalho de tradução sem interrupções; e assim nos ofereceu e prometeu proteção, no que lhes fosse possível, contra qualquer ato ilegal.
*Oliver Cowdery relata esses acontecimentos da seguinte maneira: “Esses foram dias inolvidáveis—ouvir o som de uma voz ditada pela inspiração do céu despertou neste peito uma profunda gratidão! Dia após dia continuei ininterruptamente a escrever o que lhe saía da boca, enquanto ele traduzia a história ou relato chamado ‘O Livro de Mórmon’ com o Urim e Tumim, ou, como teriam dito os nefitas, ‘Intérpretes’.
Fazer menção, ainda que em poucas palavras, do interessante relato que Mórmon e seu filho Morôni escreveram com relação a um povo que foi amado e favorecido pelo céu seria desviar-me de minha presente intenção; deixarei, portanto, esse assunto para o futuro; e, como disse na introdução, passarei mais diretamente a alguns incidentes imediatamente ligados ao surgimento desta Igreja, que serão de interesse para alguns milhares que, em meio ao desagrado de fanáticos e das calúnias de hipócritas, abraçaram o Evangelho de Cristo
Nenhum homem, no domínio de suas faculdades, poderia traduzir e escrever as instruções dadas aos nefitas pela boca do Salvador a respeito da maneira precisa em que os homens deveriam edificar sua Igreja—especialmente quando a corrupção espalhara a incerteza sobre todas as formas e sistemas praticados entre os homens—sem desejar o privilégio de mostrar a disposição de ser imerso na sepultura líquida, para responder a uma ‘boa consciência (...) pela ressurreição de Jesus Cristo’.
Depois de escrever o relato do ministério do Salvador aos remanescentes da semente de Jacó neste continente, foi fácil ver, como o profeta disse que seria, que trevas cobriam a Terra e densas trevas, a mente do povo. Refletindo um pouco mais, foi fácil ver que, na grande contenda e no grande clamor com respeito a religião, ninguém tinha a autoridade de Deus para administrar as ordenanças do evangelho. Pois se podia perguntar: Têm os homens que negam as revelações autoridade para administrar em nome de Cristo, sendo que o testemunho dele não é senão o espírito de profecia e que sua religião baseia-se em revelações diretas, e por elas é edificada e apoiada em qualquer época do mundo em que ele teve um povo na Terra? Se esses fatos foram enterrados e cuidadosamente escondidos por homens cujas artimanhas estariam em perigo caso lhes fosse permitido brilhar diante dos homens, para nós já não o estavam; e somente esperávamos que se desse o mandamento: ‘Levantai-vos e sede batizados’.
Não tardou muito para que este desejo se realizasse. O Senhor, grande em misericórdia e sempre disposto a atender à oração constante e humilde, depois que o havíamos invocado fervorosamente, afastados das habitações dos homens, condescendeu em manifestar-nos sua vontade. Repentinamente, com se fora do meio da eternidade, a voz do Redentor manifestou-nos paz; ao mesmo tempo o véu abriu-se e um anjo de Deus desceu, revestido de glória, e transmitiu a esperada mensagem e as chaves do Evangelho do arrependimento. Que alegria! Que admiração! Que assombro! Enquanto o mundo se encontrava atormentado, confundido—enquanto milhões andavam às apalpadelas como cegos procurando a parede e enquanto todos os homens mergulhavam na incerteza, como a massa em geral, nossos olhos viram, nossos ouvidos ouviram, como no ‘fulgor do dia’; sim, mais ainda—acima do resplendor do sol de primavera que nesse momento banhava com seu brilho a face da natureza. Então sua voz, ainda que humilde, penetrou até o âmago e suas palavras ‘Sou vosso conservo’ desvaneceu todo temor. Escutamos! Contemplamos! Admiramos! ‘Era a voz de um anjo da glória’, era uma mensagem do Altíssimo! E, ao ouvir, rejubilamo-nos, enquanto seu amor nos aquecia a alma e éramos envoltos pela visão do Onipotente! Havia lugar para dúvidas? Nenhum; a incerteza desvanecera-se. A dúvida desaparecera para jamais voltar, enquanto a ficção e o engano se desvaneceram para sempre.
Mas, querido irmão, pensa, pensa um pouco mais na alegria que nos encheu o coração e na surpresa com que nos curvamos (pois quem não teria dobrado os joelhos para receber tal bênção?), quando recebemos de suas mãos o Santo Sacerdócio, ao dizer ele: ‘A vós, meus conservos, em nome do Messias, eu confiro este Sacerdócio e esta autoridade que permanecerá na Terra a fim de que os Filhos de Levi possam ainda fazer, em retidão, uma oferta ao Senhor!’
Não procurarei descrever-te os sentimentos deste coração nem a majestosa beleza e glória que nos envolveram nessa ocasião; mas acreditar-me-ás quando te disser que nem a Terra nem os homens, com a eloqüência do tempo, podem sequer começar a expressar-se de modo tão interessante e sublime como esse santo personagem. Não! Nem tem esta Terra poder para dar a alegria, conceder a paz ou captar a sabedoria contida em cada uma dessas frases proferidas pelo poder do Santo Espírito! Os homens podem enganar seus semelhantes, enganos podem suceder a enganos e os filhos do maligno podem ter o poder de seduzir os néscios e ignorantes até o ponto em que nada, a não ser a ficção, alimente as multidões e os frutos da mentira arrastem, em sua correnteza, os insensatos até a tumba; mas um toque do dedo de seu amor, sim, um raio de glória do céu ou uma palavra da boca do Senhor, do seio da eternidade, faz com que tudo pareça insignificante, apagando-o para sempre da mente. A certeza de que estávamos na presença de um anjo, de que ouvíamos a voz de Jesus e a verdade imaculada que emanava de um personagem puro, ditada pela vontade de Deus, é para mim indescritível e sempre considerarei essa expressão da bondade do Salvador com assombro e gratidão enquanto me for permitido viver; e nas mansões onde a perfeição habita e o pecado nunca chega, espero adorar no dia que jamais cessará”.—Messenger and Advocate, Vol. 1 (outubro de 1834), pp. 14–16.
SEÇÃO 135
1–2, Joseph e Hyrum mortos na cadeia de Carthage; 3, Aclamada a posição proeminente do Profeta; 4–7, Seu sangue inocente testifica a veracidade e a divindade do trabalho.
1 PARA selar o testemunho deste livro e do Livro de Mórmon, anunciamos a morte de Joseph Smith, o Profeta, e de Hyrum Smith, o Patriarca. Foram eles assassinados na cadeia de Carthage, no dia 27 de junho de 1844, perto das cinco horas da tarde, por uma turba composta de 150 a 200 pessoas armadas e pintadas de negro. Hyrum foi atingido primeiro e caiu calmamente, exclamando: Sou um homem morto! Joseph Smith saltou da janela e foi morto a tiros na tentativa, exclamando: Ó Senhor meu Deus! Depois de mortos, ambos foram brutalmente baleados, recebendo cada um quatro balas.
2 John Taylor e Willard Richards, dois dos Doze, eram as únicas pessoas que estavam no local na ocasião; o primeiro foi ferido de maneira selvagem, com quatro balas, mas recuperou-se; o último, pela providência de Deus escapou sem mesmo um furo em sua roupa.
3 Joseph Smith, o Profeta e Vidente do Senhor, com exceção apenas de Jesus, fez mais pela salvação dos homens neste mundo do que qualquer outro homem que jamais viveu nele. No curto espaço de vinte anos trouxe à luz o Livro de Mórmon, que traduziu pelo dom e poder de Deus, e foi o instrumento de sua publicação em dois continentes; enviou a plenitude do evangelho eterno, que o livro continha, aos quatro cantos da Terra; trouxe à luz as revelações e mandamentos que compõem este livro de Doutrina e Convênios e muitos outros sábios documentos e instruções para o benefício dos filhos dos homens; reuniu muitos milhares de santos dos últimos dias, fundou uma grande cidade e deixou fama e nome que não podem ser destruídos. Viveu grandiosamente e morreu grandiosamente aos olhos de Deus e de seu povo; e como a maior parte dos ungidos do Senhor na antigüidade, selou sua missão e suas obras com o próprio sangue; o mesmo fez seu irmão Hyrum. Em vida não foram divididos e na morte não foram separados!
4 Quando Joseph foi a Carthage para entregar-se às pretensas exigências da lei, dois ou três dias antes de seu assassinato, ele disse: “Vou como um cordeiro para o matadouro; mas estou calmo como uma manhã de verão; tenho a consciência limpa em relação a Deus e em relação a todos os homens. Morrerei inocente e ainda se dirá de mim: foi assassinado a sangue frio.”—Naquela mesma manhã, depois de Hyrum preparar-se para partir—dir-se-á, para a chacina? sim, pois assim aconteceu—ele leu o seguinte parágrafo, quase no fim do capítulo doze de Éter, no Livro de Mórmon, e dobrou a página para marcá-la:
5 E aconteceu que eu orei ao Senhor a fim de que ele desse graça aos gentios, para que tenham caridade. E aconteceu que o Senhor me disse: Se eles não têm caridade, a ti isso não importa; tu tens sido fiel; portanto tuas vestes se tornarão limpas. E porque viste a tua fraqueza, serás fortalecido até que te sentes no lugar que preparei nas mansões de meu Pai. E agora (...) despeço-me dos gentios, sim, e também de meus irmãos a quem amo, até que nos encontremos perante o tribunal de Cristo, onde todos os homens saberão que minhas vestes não estão manchadas com o vosso sangue. Os testadores agora estão mortos e seu testamento está em vigor.
6 Hyrum Smith fez quarenta e quatro anos em fevereiro de 1844 e Joseph Smith fez trinta e oito em dezembro de 1843; e de agora em diante seus nomes serão incluídos entre os mártires da religião; e os leitores de todas as nações lembrar-se-ão de que o surgimento do Livro de Mórmon e deste livro de Doutrina e Convênios da igreja para a salvação de um mundo arruinado custou o melhor sangue do século dezenove; e de que, se o fogo consegue queimar uma árvore verdejante para a glória de Deus, quão facilmente não queimará as árvores secas para purificar a vinha de corrupção! Eles viveram pela glória; eles morreram pela glória; e a glória é sua eterna recompensa. De geração em geração, seus nomes passarão à posteridade como jóias para os santificados.
7 Eram inocentes de qualquer crime, como tantas vezes antes se provara, e só foram postos na prisão pela conspiração de traidores e de homens iníquos; e seu sangue inocente, no chão da cadeia de Carthage, é um grande selo afixado ao “mormonismo”, que não poderá ser rejeitado por qualquer tribunal da Terra; e seu sangue inocente sobre o brasão do Estado de Illinois, juntamente com a violação da palavra do Estado, conforme empenhada pelo governador, é uma testemunha da veracidade do evangelho eterno, que o mundo inteiro não pode refutar; e seu sangue inocente sobre o estandarte da liberdade e sobre a carta magna dos Estados Unidos é um embaixador da religião de Jesus Cristo, que tocará o coração dos homens honestos de todas as nações; e seu sangue inocente, juntamente com o sangue de todos os mártires sob o altar que João viu, clamará ao Senhor dos Exércitos até que ele vingue esse sangue na Terra. Amém.